26 de março de 2010

Professores particulares param a partir do dia 5

Categoria decidiu em assembleia pela manha entrar em estado de greve a partir desta sexta-feira (27)



Em assembleia que terminou no final da manhã desta sexta-feira (26) na Associação Médica de Minas Gerais, na Avenida João Pinheiro, os professores particulares decidiram entrar em estado de greve. Ficou decidido também que a partir do dia 5 eles fazem em greve geral.
Várias escolas particulares de Belo Horizonte paralisaram suas atividades pela manhã e muitos professores aderiram ao movimento e participaram pela assembleia, deixando milhares de alunos sem aulas. Entre eles estão os colégios Santa Dorotéia, Loyola, Imaculada Conceição, Dom Silvério, Santo Antônio, Sagrado Coração de Maria e Escola da Serra, todos na Região Centro-Sul de BH, Batista Mineiro e Magnum, na Região Leste.
Na noite desta quinta-feira (25), representantes do Sindicato das Escolas Particulares de MG apresentaram uma contraproposta ao Sindicato dos Professores do Estado (Sinpro/MG).
O presidente do Sindicato das Escolas, Ulysses Panisset, informou que, dentre as mudanças propostas estão o aumento salarial de 4,36%, baseado no INPC, a utilização de seis horas no primeiro semestre e seis horas no segundo semestre da gratificação por atividade extra-classe para realização de atividades pedagógicas e aperfeiçoamento de professores, e redução da garantia de salário de 120 dias para 90 dias.
A garantia de salário é paga para os professores dispensados devido a turmas que não são formadas. “Bom lembrar que não é possível acatar a todas as reivindicações presentes na pauta dos professores. Se isso fosse feito, o aumento dos gastos das escolas seria de mais de 50%, sendo necessário repassá-lo para os estudantes”, disse Ulysses.
Os professores reivindicam recomposição salarial de 4,36%; ganho real de 5,25%, implementação de plano de carreira, equiparação dos pisos salariais da educação básica, dentre outras questões.
...Fonte: "Jornal Hoje em Dia"

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