3 de fevereiro de 2010



O trote aos calouros nas universidade deveria ser eliminado, diz secretário executivo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Gustavo Balduíno.
- Não é possível admitir em uma instituição educacional uma atitude que gere violência.
Na noite de segunda-feira (1º), um calouro de veterinária da Unicastelo (Universidade Camilo Castelo Branco), em Fernandópolis (SP), teve as roupas rasgadas e foi obrigado a beber álcool combustível pelos veteranos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o caso foi registrado na delegacia do município como constrangimento ilegal.
Para evitar a ocorrência de casos como esse, Balduíno defende a institucionalização da recepção aos alunos que ingressam no ensino superior.
- Não pode ser uma coisa deixada para os alunos de forma desorganizada.
Os trotes violentos são praticados, segundo ele, por pessoas que já possuem uma “deformidade comportamental”antes de entrar na universidade. Por isso, Balduíno, defende a punição exemplar para desestimular ações semelhantes.

Trote cidadão

Para o secretário da Andifes, o ideal é que os novos estudantes sejam integrados com atividades de confraternização, visita às instalações das faculdades e ações de solidariedade.
Na linha de trotes que incentivam a cidadania, o projeto Trote Cidadão tenta, desde 1997, ser uma alternativa às ações que desrespeitam ou agridem os novos estudantes. Segundo o coordenador da campanha, Daniel Vaz, a iniciativa contou com a participação de cerca de 250 instituições de ensino superior em 2009.
... Fonte: r7.com

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