13 de dezembro de 2010

PBH inaugura bacia de detenção de cheias do Córrego Engenho Nogueira


 O prefeito Marcio Lacerda inaugurou na sexta-feira, dia 10, a Bacia de Detenção de Cheias do Córrego Engenho Nogueira, situada no Anel Rodoviário (BR 262), próximo ao cruzamento da avenida Presidente Carlos Luz. A obra foi realizada em um terreno da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), doado em comodato para a Prefeitura, e já preveniu, nas últimas chuvas, inundações em pontos como a própria UFMG e o Aeroporto da Pampulha. Também compareceram ao evento o secretário municipal de Políticas Urbanas, Murilo Valadares, além de Alberto José Salum e Luiz César Vilamarim, representantes da Vilasa Construtora, empresa que executou as obras, entre outras autoridades.

Na ocasião, o prefeito reafirmou o compromisso da Prefeitura em fazer muitas obras para reduzir os problemas causados pelas chuvas. “Esse é mais um passo importante dentro dos vários necessários para evitar os danos causados pelas chuvas aos cidadãos”, disse Marcio, que contabilizou R$ 1 bilhão de investimentos em obras no setor, entre aquelas que estão em processo de conclusão e as que ainda vão começar. “É preciso muito trabalho ainda, mas nossa equipe é preparada e motivada”, afirmou o prefeito, prometendo avançar na entrega de obras importantes como a bacia do rio Arrudas, prevista para ser entregue daqui a dois anos.

As obras da Bacia de Detenção de Cheias do Córrego Engenho Nogueira custaram R$ 15,8 milhões e devem ser concluídas no primeiro semestre de 2011. A bacia construída é do tipo seca, ou seja, não armazena água no reservatório. Sua alimentação é feita através de um túnel bala de 278 metros de comprimento por mais de 2 metros de altura. Implementação do sistema de drenagem, estabilização das margens, controle de erosões, complementação de sistema viário e implantação de áreas sociais também fazem parte do projeto.

Coleta assegurada

Abedias Pereira de Souza, morador da Vila Sumaré que teve a coleta de esgoto assegurada através da construção da bacia de detenção, é membro da comissão comunitária do Programa de Recuperação Ambiental de Belo Horizonte (Drenurbs) e faz parte de uma das duas famílias que tiveram que mudar de casa devido à construção da bacia. Ele acredita que a construção da bacia foi positiva para a sua comunidade. “A obra foi muito boa para a região porque a Vila Sumaré não tinha esgoto. Minha casa foi removida, fui para a mesma rua. A obra foi muito importante para a Vila e para a região Noroeste”, afirmou.

Redução

O secretário municipal de Políticas Urbanas, Murilo Valadares, explicou que 15 dos 82 pontos de inundação da cidade estão sofrendo alterações e que a Prefeitura tem como meta reduzir o problema a 40 pontos de inundação, para depois eliminar todos os pontos de alagamento causados pelas chuvas. Valadares também mencionou outras cinco obras em andamento ou previstas para a prevenção de problemas com as chuvas. São elas as do Olaria-Jatobá, Várzea da Palma, Córrego do Nado, avenida Prudente de Morais e Túnel Camarões, no bairro Lindéia, no Barreiro. A execução destas obras envolve cerca de R$ 378 milhões.

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