A Câmara Municipal de Belo Horizonte é o órgão legislativo do município de Belo Horizonte. Composta por 41 vereadores, é a maior casa legislativa municipal de Minas Gerais. No Brasil, a câmara municipal (ou câmara de vereadores) é o órgão legislativo da administração dos municípios, configurando-se como a assembléia de representantes dos cidadãos ali residentes. A história das câmaras municipais no Brasil começa em 1532, quando São Vicente é elevada à categoria de vila. De fato, durante todo o período do Brasil Colônia, possuíam câmaras municipais somente as localidades que tinham o estatuto de vila, condição atribuída pelo Reino de Portugal mediante ato régio. Nesta época, as câmaras municipais exerciam um número bem maior de funções do que atualmente. Eram as responsáveis pela coleta de impostos, regular o exercício de profissões e ofícios, regular o comércio, cuidar da preservação do patrimônio público, criar e gerenciar prisões, ou seja, uma ampla gama nos três campos da administração pública: executivo, legislativo e judiciário.
Praça Raul Soares
Abandonada e degradada por décadas, a Praça Raul Soares foi reinaugurada, totalmente reformada, e voltou a ser espaço de lazer para famílias e namorados, que podem curtir a beleza da fonte luminosa. Os freqüentadores cobram manutenção e segurança.
Depois de décadas de abandono e degradação, a Praça Raul Soares, no Centro de Belo Horizonte, finalmente ganhou vida nova. Um dos mais famosos cartões-postais da capital foi reinaugurado ontem, marcando o fim de mais de 10 meses de obras de revitalização. No seu primeiro dia totalmente livre de tapumes e máquinas, a praça esbanjou ares de um espaço de encontro e lazer dos belo-horizontinos. Como num resgate dos velhos tempos, crianças brincaram nos jardins e se encantaram com a beleza da fonte luminosa, aposentados curtiram a sombra das árvores centenárias e pedestres descansaram nos bancos de mármore.
O novo visual da Raul Soares custou R$ 2,6 milhões à prefeitura e a obra é a primeira a ser executada entre as que foram escolhidas pela população, onde o vereador Carlos Henrique mobilizou as igrejas, comércios e condomínios da região no Orçamento Participativo Digital de 2006. A principal atração da praça, a fonte luminosa, recebeu atenção especial dos restauradores e voltou a funcionar com sincronia de luz, água e música. Outra marca registrada do espaço, os fícus-anões, foram podados e agora dividem o charme dos jardins com canteiros de rosas, ipês-brancos e flamboyants plantados nos últimos meses. Por segurança, as árvores mais velhas e com risco de queda foram substituídas.